quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Isto é apenas uma pequena parte do Storyboard de Sweeney Todd, de Tim Burton.

Storyboard

Olá povo do senhor!
Envio-vos alguns links de uma breve pesquisa que fiz sobre story boards.
Claro que há muito mais, mas pelo menos, dêem uma olhadela a estes:

http://www.danielkahnnelson.net/storyboardsandscriptgalle.htm

http://cs4media.blogspot.com/2008/01/storyboard-by-hazerbaba-deviantart.html

http://carriehawks.blogspot.com/2007/12/idea-for-bunraku-logo-storyboard.html

http://en.wikiversity.org/wiki/LessonPage:3D_Storyboard_FrameForge:Kinsuji

http://teacher2.smithtown.k12.ny.us/needles/media_art_class%20c.htm
Um abraço a todos e bom Carnaval!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Grupos de trabalho - curta metragem

GRUPO 1
Ana Cláudia, Ana Mafalda, Carlos Milhazes, Diogo Silva, Diogo Rodrigues, Elsa, Marta Luis e Marta Castro.

GRUPO 2
Eva, Francisco, Inês Franco, Margarida, Inês Félix, Mª João e Mariana.

GRUPO 3
Mário, Nuno, Pedro Tavares, Pedro Pinto, Tiago, Daniel e Flávio.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Poema 3

Mãe!

Mãe!
Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei.
Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue, sangue! verdadeiro, encarnado!
Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!
Eu ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão de viagens!

Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me a teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.

Mãe! ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa.

Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão pela minha cabeça é tudo tão verdade!

Almada Negreiros, in A Invenção do Dia Claro, 1921

Poema 2

Pedro, lembrando Inês

Em que pensar, agora, senão em ti?
Tu, que me esvaziaste de coisas incertas,
e trouxeste a manhã da minha noite.
É verdade que te podia dizer
“Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem,
sermos o que sempre fomos,
mudarmos apenas dentro de nós próprios?”
Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide.
Mas é isto o amor, ver-te mesmo quando te não vejo,
ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios,
mesmo ele que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo,
para ganhar o tempo que o tempo nos rouba.
Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti para te ver chegar:
com a surpresa dos teus cabelos,
e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa.
Tu: a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como gostas de mim,
até ao fim do mundo que me deste.

Nuno Júdice In-Pedro Lembrando Inês

Poema 1

Há palavras que nos beijam

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Uma imagem...

Esta iamgem foi retirada do Blog do Paulo Pimenta (Abril 2008), inserida no trabalho "Recordar a ausência". Fica aqui a dica para o próximo trabalho!

Fotografia por Paulo Pimenta

Olá a todos! Não posso deixar de referir este Blog, do Paulo Pimenta, um excelente fotógrafo da Invicta, que trabalha para o jornal O Público.
Vejam a atenção rigorosa ao pormenor e a forma como, por vezes, os objectos e sítios do nosso quotidiano nos passam desapercebidos, fugazes e mudos. O detalhe é tudo: são eles quem compõem o nosso mundo, a nossa realidade, e enchem de sentido as nossas vidas!
www.paulopimenta.blogspot.com

Aínda esta semana, o Paulo vai inaugurar uma exposição colectiva no Centro Português de Fotografia.
Desfrutem a delicadeza nua das suas imagens!